Benefícios da meditação para a saúde

 Se disponibilizar um tempo para refletir sobre a vida já é bom, imagina separar alguns minutos para limpar a mente? Vamos tratar neste artigo sobre os benefícios da meditação para a saúde.

Para isso convidamos Milena Bessa Carvalho, mais conhecida como Mila Medita.


Nossa entrevistada oferece de forma online e gratuita meditações guiadas, elas são orientações sonoras que levam os meditadores a relaxar o corpo e alma, possibilitando uma resposta positiva da mente.


“A meditação guiada é a minha forma favorita de meditar. E acredito que seja uma das mais fáceis para quem pratica também.

Ela funciona assim: As pessoas meditam em resposta à orientação transmitida por um guia, outra pessoa (assim como no meu podcast).

É uma forma gostosa de relaxamento, que desencadeia autoconhecimento, melhora o foco, a concentração, ajuda a recuperar a autoestima e o equilíbrio.

Essas meditações podem seguir um determinado propósito, como melhorar nossa saúde, nossa autoconfiança, etc.

Nosso subconsciente capta essas frases afirmativas e vai meio que ‘nos convencendo’ de que somos capazes de controlar nossa ansiedade, por exemplo,”, explicou a guia.


Pessoas de diversas faixas etárias podem realizar uma meditação, desde que não haja nenhuma intervenção médica.

“Eu, particularmente, não vejo restrições. A menos que o seu médico, por alguma razão muito específica, restringe à prática. Conheço gente de todas as idades que praticam. Aliás, crianças têm demonstrado interesse na prática. Conheço também jovens, pessoas idosas. Eu acredito que meditar seja para todos”, salienta Mila Medita.

 

Meditação e seus benefícios 

Os benefícios da meditação para a saúde mental são muitos, por isso Milla Medita listou:

-redução do estresse e da ansiedade (ainda mais nesses tempos de incerteza que vivemos);
– estimula o autoconhecimento;
-melhora o foco;
-ajudando a ter maior produtividade no trabalho ou nos estudos e
–  ajuda muito a valorizar os pequenos momentos e entender que a felicidade da gente está no agora.

Segundo Milena, meditar também promove benefícios para o corpo. “Existem alguns estudos recentes que mostram a meditação benéfica no controle da pressão arterial, regula o intestino… e mostra resultados positivos até em pessoas que sofrem com fibromialgia”, destacou. 

Como começar a meditar 

Muitas pessoas podem até se interessar na meditação, entretanto encontram dificuldades para começar.

É importante compreender primeiramente que meditação emana tempo, é preciso separar alguns minutos ou até mesmo horas do dia para se esvaziar dos afazeres diários e se conectar consigo mesmo.


Meditar é, sobretudo, se ouvir. Como diz o mantra budista “Penso, logo, existo”.

Esse momento de autoconhecimento é capaz  entregar um rico potencial para a mente humana, quem consegue praticar rotineiramente, praticamente ganhou em uma das loterias, pois os valores, saberes e conhecimentos imbuídos são inestimáveis. Meditar é por e para todos!

“O jeito mais fácil é estabelecer uma rotina. Fazer da meditação um hábito, assim como comer, dormir… também meditar. No começo pode parecer chato, difícil, mas a dica é persistir. Os resultados vêm.

Precisa ter determinação e praticar. É igual ao Yoga. No começo eu queria parar no meio da postura, por exigir força demais.

Mas a gente percebe que persistindo, a gente consegue. A sensação física e emocional depois de praticar alguns minutos de yoga é sensacional! O mesmo eu digo em relação à meditação! Vale a pena”, ensina Milena. 

A história 

A meditação ocidental é bem diferente da oriental, pois ela não envolve necessariamente a religiosidade ou filosofia, pois sofreu alterações após chegar no mundo ocidente.

Contudo é uma prática muito antiga que tem seus primeiros registros em 1.500 antes de Cristo.

Proveniente da China, através do hinduísmo e Índia, pelo taoísmo a meditação original alcançou um maior interesse do público quando passou a ser associada ao budismo, por meio dos ensinamentos deixados por Sidharta Gautama, o Buda.


A pratica ascendeu no xéculo VIII no Japão, depois disso houve um sincretismo entre budismo e islamismo, que resultou na inserção da meditação na do Oriente Médio.


Aos poucos a prática foi se espalhando pelo mundo.


Atualmente no Brasil duas universidades realizam estudos sobre a meditação, são elas: Universidade Federal de São Paulo (Unifest) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRG).


Já em países do Reino Unido, os estudos e a prática da meditação já estão bem avançados. A meditação é usada como tratamento de saúde na Universidade de Harvard, Massachusetts e pela escola Breathworks, em Manchester.