O Alzheimer, ou mal de Alzheimer como é popularmente chamado, é uma doença conhecida por não ter cura. É uma doença degenerativa, que quando há um declínio nas funções motoras e intelectuais é irreversível.
Anualmente, surgem 100 mil novos casos e segundo a Associação Brasileira de Alzheimer, até 2030 esse número vai duplicar.
Além disso, a cada duas pessoas com a doença apenas uma sabe do diagnóstico. Segundo o IBGE, no país, para cada duas pessoas com 15 anos ou mais novas, existe uma com idade acima de 60.
A partir dos 65 anos, o risco de desenvolvimento do mal de alzheimer em diversas pessoas duplica a cada cinco anos.
Consequentemente, ao mesmo tempo em que a população da terceira idade aumenta, ocorre um crescimento na mesma proporção de doenças crônicas e degenerativas.
Devido a isso, somou-se o surgimento do centro de convivência para idosos, para atender essa demanda. O aparecimento da doença afeta a base familiar.
Pois, quando ela está avançada, o idoso fica desorientado, os cuidados com a casa e com a segurança devem ser mantidos diariamente, além dos remédios, controle da pressão arterial e a alimentação.
O Alzheimer traz à tona questões que devem ser discutidas entre os familiares do idoso, como se os cuidados serão mantidos em casa ou ele passará a morar numa casa de repouso.
No Brasil, a quantidade de idosos com a doença já atinge cerca de 1,2 milhão de pessoas. Apenas metade delas faz tratamento.
Pois, muitas famílias não têm estrutura ou o tempo, que é necessário para os cuidados que um idoso com Alzheimer necessita.
Nessa hora, é preciso pensar em procurar uma casa de repouso no Ipiranga ou em outros locais, que ofereça carinho e cuidados:
Pesquise antes na internet e, se possível, faça uma visita e converse com funcionários da casa de repouso. Comprove que toda a estrutura descrita, realmente existe e que oferece todo o suporte.
A integração deve ser feita pouco a pouco com o idoso – os primeiros meses de adaptação são os mais difíceis.
A infraestrutura deve ser acolhedora e o espaço deve ser:
Os funcionários devem ser habilitados, certifique-se da disponibilidade de um atendimento médico 24h, pois a necessidade pode surgir e para evitar tragédias.
Deve haver no quadro de funcionários; um médico, enfermeiros, cuidador de idosos, nutricionista, fisioterapeuta, terapeutas ocupacionais e psicólogos.
O cardápio deve ser variado, com vegetais, verduras, proteína, carboidrato e frutas com uma tabela nutricional que respeite os limites calóricos de um idoso.
Experimente um dos pratos oferecido pela cozinha e converse com o nutricionista, caso o idoso tenha alguma restrição alimentar, deixe bem explícito.
As acomodações devem ter iluminação, a cama confortável e limpa. Coloque fotos dos familiares e das pessoas que costumam e costumavam fazer parte da vida da pessoa.
Decore com objetos coloridos com cores vivas, isso estimula a mente do idoso. Opte por quartos com incidência solar. A clínica para idosos com Alzheimer, deve ser preparada de forma a não criar “armadilhas” para o paciente.
A ventilação deve ser levada em conta, os quartos devem ser frescos, assim como todos os cômodos de convivência.
Os banheiros devem ser limpos e bem distribuídos e se, a casa de repouso não tiver uma televisão é bom instalar, principalmente, se isso fizer parte do cotidiano de um idoso, ele se sentirá mais acolhido.
O Alzheimer é uma doença degenerativa que não tem cura, quando diagnosticada a expectativa de vida é de 3 a 8 anos e só há medicamentos para amenizar alguns sintomas.
É sempre bom ressaltar, por motivos de segurança, que é importante manter o idoso afastado de materiais perfurantes e que possam colocá-lo em risco.
Em hipótese alguma, o idoso deve fumar ou ingerir álcool na clínica e deve-se aconselhá-lo a praticar atividades físicas supervisionadas.