Entender o que é a Síndrome de Burnout ajuda a buscar estratégias mais eficazes para reduzir as consequências do esgotamento profissional característico desse distúrbio.
Entre os efeitos mais preocupantes desse transtorno, destacam-se o constante estado de tensão emocional e os episódios de ansiedade causados pelo estresse no trabalho.
Você se identifica com essas características ou conhece alguém com esse perfil? Bom, como esse problema pode surgir em qualquer função, vamos apresentar valiosas informações sobre a síndrome e apontar as intervenções mais favoráveis para o seu efetivo controle. Aproveite a leitura!
É um desequilíbrio emocional que se manifesta em razão do estresse excessivo e do esgotamento mental relacionados ao trabalho.
Os primeiros sinais costumam provocar fortes dores de cabeça — conhecida como cefaleia tensional — e desconfortos musculares. Por tal razão, esse problema também pode ser chamado de síndrome do esgotamento profissional.
Segundo uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association (ISMA), e publicada pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros são afetados pela Síndrome de Burnout.
Além disso, o transtorno é uma das principais causas de absenteísmo. Nesse sentido, a gestão precisa implementar ações voltadas para a prevenção de problemas assim.
Afinal, a Síndrome de Burnout não se limita apenas aos agravos na saúde dos colaboradores, mas afeta diretamente a sustentabilidade dos negócios.
Logo, a atenção à saúde mental é determinante para preservar a estabilidade emocional das equipes e melhorar o desempenho e a produtividade no ambiente corporativo.
Tal medida pode atenuar os impactos causados por uma rotina de condições físicas, mentais e psicológicas desgastantes.
Para compreender melhor o que é a Síndrome de Burnout, é necessário reconhecer seus principais sintomas.
Os sinais presentes nos quadros que geram a sensação de desgaste físico e emocional se refletem, geralmente, em irritabilidade, impaciência e atitudes negativas.
Entretanto, nesse quadro, há outros sintomas frequentes. Observe:
No atual cenário pandêmico, o mercado corporativo está ainda mais competitivo. Com isso, as novas formas de trabalho — impostas pela necessidade de adequação ao novo normal — elevaram o índice de demissões no país.
Além da sobrecarga mental decorrente desse processo, os profissionais se sentem mais pressionados por melhores resultados.
Desse modo, a cobrança pelo cumprimento de tarefas dentro do prazo e a pressão pela rápida adequação às novas exigências da empresa geram desgaste mental e cansaço físico extremo.
Consequentemente, a maioria dos trabalhadores apresenta esgotamento mental, apesar de saber ou não o que é a Síndrome de Burnout.
Logo, esses colaboradores se veem obrigados a transformar as suas vidas em trabalho, mas nem sempre têm o reconhecimento esperado.
Sem atingir suas expectativas profissionais ou financeiras, eles perdem o estímulo e o interesse pela função. Geralmente, essa frustração vem acompanhada de crises de ansiedade, tristeza profunda e depressão, sinais típicos da Síndrome de Burnout.
Em síntese, ser workaholic se relaciona com estresse e Burnout quando os colaboradores com esse perfil passam a negligenciar valores importantes, como família, relacionamentos e a própria saúde. Geralmente, os momentos de lazer e descanso, o autocuidado e a atenção aos pais — ou aos filhos — são vistos como desnecessários e substituíveis.
Para justificar seus objetivos profissionais, os workaholics abandonam a vida social, diminuem o tempo de sono e começam a trabalhar em frente ao computador — ou na empresa — por longas horas. Assim, há uma busca incessante pelo sucesso profissional e destaque na carreira, mesmo com prejuízos à saúde e à qualidade de vida.
Portanto, a Síndrome de Burnout é mais comum em pessoas obcecadas pelo trabalho. O excesso de entusiasmo com os projetos futuros as torna incapazes de focar as necessidades do presente e reconhecer o quanto isso influencia suas chances de sucesso. Somado a isso, o estresse patológico e a ansiedade generalizada marcam essa personalidade.
As estatísticas de uma revisão sistemática de artigos da Medline® sobre a saúde mental no ambiente de trabalho alertam para a necessidade de educação preventiva para conter os riscos da Síndrome de Burnout. Segundo a pesquisa, os índices de esgotamento emocional nos professores brasileiros variam de 21 a 69%.
De modo geral, as ações mais eficazes para evitar o desenvolvimento desse transtorno são:
Muitos profissionais medem sua autoestima pela capacidade de gerenciar obstáculos para alcançar o sucesso. Porém, o estresse resultante da sobrecarga de trabalho e da frustração afeta a mente, o corpo e reduz consideravelmente a imunidade. Logo, as consequências desse comportamento são rapidamente percebidas na saúde física e mental.
Nesse sentido, é necessário avaliar se não é o momento de buscar ajuda profissional para um diagnóstico preciso. Às vezes, os sintomas da Síndrome de Burnout podem ser tratados com psicoterapias e medicamentos. Porém, quando o distúrbio atinge níveis elevados de comprometimento, a internação pode ser necessária.
Quando se instala um colapso mental e físico, há o risco de evolução para crises de pânico ou ideações suicidas. Nesse caso, percebe-se a necessidade urgente de recorrer a instituições especializadas — como o Hospital Santa Mônica — para recuperar a integridade física e colocar a saúde mental em dia.
Portanto, tão relevante quanto saber o que é a Síndrome de Burnout é a submissão ao tratamento adequado para melhorar a saúde e recuperar a qualidade de vida. Além disso, o papel da empresa também é crucial na conscientização sobre a importância da saúde mental nos espaços corporativos.
Gostaria de conhecer as opções de tratamento do Hospital Santa Mônica? Entre em contato conosco e fale com os nossos colaboradores!