A liberação miofascial é uma técnica terapêutica manual que visa aliviar a tensão e rigidez nas fáscias, tecidos conjuntivos que envolvem músculos e órgãos. Ela é utilizada para tratar dores musculares, melhorar a flexibilidade, e restaurar a mobilidade corporal.
A técnica envolve a aplicação de pressão em pontos específicos do corpo, ajudando a liberar aderências e reduzir a dor crônica. É recomendada para atletas, pessoas com dores crônicas, e condições como fibromialgia.
A liberação miofascial também promove o relaxamento muscular, prevenindo lesões e melhorando o desempenho físico.
E, claro, no artigo de hoje, falaremos mais sobre o que é liberação miofascial.
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A liberação miofascial é uma técnica terapêutica manual utilizada para tratar a dor e a restrição de movimento causadas pela tensão acumulada nas fáscias musculares, que são tecidos conjuntivos que envolvem e suportam os músculos e órgãos do corpo. A principal função dessa técnica é relaxar essas fáscias, que podem ficar enrijecidas devido ao estresse, má postura, lesões ou sobrecarga física.
A liberação miofascial é indicada para aliviar dores crônicas, melhorar a flexibilidade e mobilidade, reduzir a tensão muscular e promover o relaxamento geral do corpo. Ela também é amplamente utilizada por atletas para prevenir lesões, acelerar a recuperação muscular e melhorar o desempenho esportivo.
Além disso, pode ser aplicada no tratamento de condições como fibromialgia, dor lombar, dores de cabeça tensionais e síndrome do túnel do carpo.
A liberação miofascial pode ser dolorosa porque a técnica envolve a aplicação de pressão em áreas do corpo onde as fáscias estão enrijecidas ou aderidas. Essas áreas, conhecidas como pontos gatilho ou “trigger points”, são locais onde o tecido conjuntivo está mais tenso e sensível.
Quando o terapeuta aplica pressão nessas regiões, a dor pode ser intensa, especialmente se a tensão estiver presente há muito tempo. A dor também pode ocorrer devido à liberação de substâncias químicas, como o ácido láctico, que se acumulam nos músculos e tecidos durante a tensão muscular prolongada.
Embora a dor possa ser desconfortável, ela é geralmente um sinal de que a liberação miofascial está funcionando, ajudando a soltar as áreas tensas e restaurar a função normal dos tecidos. Deve-se comunicar ao terapeuta o nível de dor durante a sessão para que a intensidade da técnica possa ser ajustada conforme necessário.
Embora a liberação miofascial seja uma técnica benéfica para muitas pessoas, há algumas contraindicações a serem consideradas. Pessoas com condições de saúde específicas, como trombose venosa profunda, osteoporose grave, fraturas recentes, lesões cutâneas abertas, infecções ou inflamações agudas, devem evitar a liberação miofascial ou consultar um médico antes de iniciar o tratamento.
Além disso, indivíduos com histórico de problemas circulatórios, doenças cardíacas graves ou câncer em estágio avançado devem ter cautela, pois a técnica pode agravar essas condições. Gestantes também devem evitar a liberação miofascial em certas áreas do corpo, especialmente no abdômen, sem orientação médica.
É preciso que o terapeuta seja informado sobre qualquer condição de saúde preexistente antes de iniciar o tratamento para garantir a segurança e a eficácia da técnica.
O custo de uma sessão de liberação miofascial dependem de vários fatores, como a localização da clínica, a experiência do terapeuta, a duração da sessão e a infraestrutura oferecida.
Em grandes centros urbanos, o preço de uma sessão pode variar entre R$ 100,00 e R$ 300,00, sendo que alguns profissionais de alta qualificação ou que atendem em clínicas especializadas podem cobrar valores mais elevados.
Em cidades menores, os preços tendem a ser mais acessíveis. Além disso, alguns terapeutas oferecem pacotes de tratamento com preços mais vantajosos para quem precisa de várias sessões.
Jornalista: Daiane de Souza | 0007147/SC