Dados da Sociedade Brasileira de Estudo da Dor (SBED) indicam que 37% da população brasileira vive com alguma dor crônica.
Isso significa que mais de um terço das pessoas que vivem no país precisam lidar com este desconforto de forma contínua e recorrente.
De fato, o estilo de vida que boa parte da sociedade leva não colabora para a manutenção de um bom estado de saúde.
Alimentação pouco saudável, sedentarismo, stress e má postura são alguns dos vilões que estão por trás do alto nível de dores crônicas entre a população.
A boa notícia é que as pessoas que enfrentam o problema não precisam lidar com ele ao longo da vida toda.
Seguindo uma rotina saudável, bem como tomando alguns cuidados, é perfeitamente possível livrar-se da dor e melhorar substancialmente a qualidade de vida. Confira:
Normalmente, os profissionais de saúde recomendem que todos façam um check up completo pelo menos anual. Quanto maior a idade, menor deve ser a frequência das visitas ao médico.
Este costume é ainda mais importante no caso de pessoas que vivem com alguma dor crônica.
Por exemplo: mulheres que sofrem de cólicas intensas e debilitantes no período menstrual podem investigar – e sanar – a causa em um check up ginecológico.
Já quem sofre de desconfortos crônicos nas costas deve fazer o mesmo que um ortopedista.
Vale ressaltar que a ausência de dor não é nenhuma garantia de que o corpo esteja 100% saudável. Muitas vezes, há males silenciosos que, ao longo do tempo, podem causar sintomas graves.
Agora, caso eles sejam sanados enquanto ainda são assintomáticos, evita-se todo o desconforto e o transtorno do tratamento.
Este é mais um motivo para fazer visitas anuais ao médico, seja ele um ginecologista, ortopedista ou mesmo um clínico geral.
Diversas pesquisas já apontaram o sedentarismo como um dos grandes vilões de um estilo de vida saudável. Além da tendência ao ganho de peso, pessoas que não se exercitam estão expostas a riscos como:
Maior chance de ter síndrome metabólica;
Força muscular abaixo da média;
Má qualidade do sono, até mesmo com apnéia;
Dores no corpo e nas articulações.
Entretanto, quem não faz exercícios não deve passar a fazer atividades intensas de uma hora para a outra.
A sobrecarga e o esforço repetitivo também são maléficos, podendo causar doenças como tendinite, lesões musculares e, em casos mais graves, fraturas.
Deste modo, para obter todos os benefícios de uma rotina saudável, mas sem expor o corpo a nenhum tipo de risco, é preciso sair do sedentarismo sob a orientação de um profissional de educação física.
Ele dará todas as orientações para que a transição de estilo de vida aconteça de forma segura.
Por mais que uma pessoa se exercite sob a orientação de um profissional, pode ser que ela acabe se excedendo e, consequentemente, se lesionando.
Se isso acontecer, é fundamental seguir as orientações do médico responsável pelo tratamento, mesmo que isso signifique ficar sem praticar atividades físicas por algum tempo.
Além disso, é possível que o profissional indique a realização de fisioterapia. Se for este o caso, esta instrução deve ser seguida à risca, de modo que a recuperação seja completa.
No caso de um estiramento nos membros superiores, por exemplo, pode ser preciso passar por algumas sessões de fisioterapia para ombro.
O objetivo é acelerar a cicatrização e, ao mesmo tempo, recobrar a capacidade de movimentação e reduzir as dores.
O brasileiro, em geral, tem o péssimo hábito de se automedicar.
Quando uma pessoa apresenta sintomas de um resfriado, por exemplo, é praticamente certo que ela tomará um antigripal.
Do mesmo modo, caso ela tenha uma crise de enxaqueca, tomará o primeiro remedio para dor de cabeça que encontrar.
Contudo, dores crônicas precisam de um cuidado médico especializado. Afinal de contas, elas são o sinal de que algo não vai bem.
Para averiguar a raiz do mal, é fundamental consultar-se com um profissional especializado, que seja devidamente treinado para buscar as raízes do mal, bem como saná-las.
Porém, do mesmo modo, é fundamental seguir todas as orientações oferecidas por ele, sejam elas relativas a estilo de vida.
Como alimentação e exercício físico, ou a respeito de um tratamento medicamentoso, como um remédio para enxaqueca crônica.