Não é incomum, principalmente na vida agitada e barulhenta das grandes cidades, perceber uma variação na capacidade de Audição.
Isso pode ocorrer após uma noite em festas com som muito alto ou ao ouvir música em volumes elevados no fone de ouvido, por exemplo, e é natural que esse efeito dure por apenas um ou dois dias.
Se os sintomas perdurarem mesmo depois disso, entretanto, é importante procurar um especialista para avaliar a gravidade da situação e as prováveis causas.
Uma pessoa que tem problemas de audição pode começar a perceber dificuldades na hora de entender o que os outros falam, principalmente em uma conversa em grupo, ou mesmo de escutar corretamente uma ligação no telefone celular, que pode soar muito baixa ou cortada por um zumbido no ouvido.
O Zumbido no ouvido, também chamado de acúfeno ou tinido, pode estar ligado, diretamente, à perda de audição, embora esta não seja a única causa.
Ele ocorre quando o ouvido tenta compensar a falta de estímulos sonoros externos enviando sinais, que soam como um zumbido de variados tons.
Existem aparelhos auditivos especializados que suavizam o problema do zumbido quando ele tem origem na perda auditiva.
São equipamentos cuja função é chamada de terapia sonora individualizada, ou seja, o aparelho para zumbido no ouvido reproduz sons relaxantes, constantemente, para diminuir o incômodo causado pelo tinido, e sempre que necessário, há a possibilidade de fazer a substituição da pilha para aparelho auditivo.
Aparelhos de rádio e TV costumam sempre estar com o volume alto na casa de quem tem perda auditiva. Outro fator que se deve ter atenção é a ocorrência de perda auditiva em familiares, pois pode se tratar de um problema genético.
Dores de ouvido, náuseas e a tontura também podem ter sua origem em problemas auriculares e serem sintomas da perda de audição.
Existem variados motivos para a perda de audição, como, por exemplo:
É essencial se atentar a esses fatores e informar corretamente a um profissional para receber o diagnóstico adequado, pois muitas vezes quem tem perda auditiva não consegue associar esses problemas, diretamente, a uma falha na audição, negando ou procurando outro tipo de explicação insatisfatória.
Isso pode levar ao isolamento do convívio social e o desenvolvimento de complicações como ansiedade e depressão.
A Audiometria é o exame feito quando se precisa avaliar a incidência da perda auditiva no paciente, ou mesmo qualificar a intensidade desta.
São dois, os tipos principais de exame de audiometria utilizados: a audiometria vocal, em que o profissional avalia se o indivíduo consegue entender e interpretar a fala humana enunciada; e a audiometria tonal, em que o paciente é testado de diversas maneiras para medir sua reação a variados tipos de sons.
Outro tipo de exame auricular que acompanha a audiometria tonal ou vocal é a imitanciometria.
Também chamado de exame audiometria impedanciometria ou timpanometria, ele consiste na inserção de uma sonda revestida, no canal auditivo do paciente, pelo profissional, que medirá a condição do tímpano, da tuba auditiva e dos pequenos ossos da região (estribo, martelo e bigorna) para avaliar a estrutura do ouvido de forma mais específica.
Uma das fases importantes da impedanciometria é o teste de reflexo acústico.
Através da sonda são feitos os estímulos sonoros praticados na audiometria tonal, porém, diretamente, no tímpano do paciente, com um medidor para avaliar a rapidez das respostas, o que pode ajudar a conceber diagnósticos mais acurados.
Para que o exame de impedanciometria seja feito corretamente é exigido um preparo de repouso acústico, o que significa que o paciente deve ficar 14 horas sem exposição a sons, barulhos e ruídos em volumes altos.
No caso de ser diagnosticada a deficiência auditiva, há uma diversidade de tipos de aparelho auditivo rexton no mercado para atender às demandas específicas de cada indivíduo. Os principais tipos de aparelhos auditivos são: