Pets e crianças: como administrar essa relação?

A única coisa mais fofa do que a foto de crianças é a de uma ao lado de um animal. 

Além de proporcionar cenas incríveis como essa, a presença dos dois em uma casa transforma totalmente o astral do ambiente, que fica muito mais alegre e cheio de energia.

Entretanto, apesar de ser algo bonito de se ver, nem sempre essa é uma convivência fácil de lidar. 

Por um lado, temos o pet, que se não for educado, pode não entender que a criança é um ser humano mais frágil, de forma que até mesmo uma mera brincadeira pode acabar machucando ela. 

Já a criança, sem muita experiência de vida, também não saberá logo de início que certas atitudes não devem ser feitas com o bichinho de estimação.

Isso sem contar os possíveis choques de personalidade, que podem tornar essa relação mais difícil. 

Felizmente, os pais podem adotar algumas medidas que irão incentivar uma convivência mais pacífica e harmoniosa entre eles. 

Com o passar do tempo, vai partir da própria criança a ideia de pegar a coleira para ir passear com o pet — com a própria supervisão, é claro. Abaixo, conheça algumas atitudes que podem ser tomadas para reforçar esse relacionamento entre eles.

Se for adotar um pet, escolha um com perfil família

Se você não tem um pet em casa e está pensando em adotar um, considere escolher algum que tenha um perfil mais família e dócil. 

Pesquisar por raças que são mais brincalhonas e inteligentes, mas que também demonstra um temperamento calmo, é a saída perfeita para ter menos atritos entre as crianças e os animais.

Se sua família não passa muitas horas do dia em casa, é melhor a adoção de um gato, que é menos dependente emocionalmente do que o cachorro. 

Caso a adoção seja de um cão, pesquise bem sobre as características das raças para encontrar uma compatível com o espaço da sua casa.

Eduque pets e crianças para que haja uma relação saudável

Uma melhor convivência só pode ser alcançada por meio da educação, com os pets e as crianças conhecendo os limites um do outro. 

Se você tiver um filhote de cachorro em casa, o ideal é começar a adestração desde cedo, já que ele não sabe como deve agir e, naturalmente, irá querer morder e pular na criança, o que pode machucá-la.

Assim, procurar adestrar o cãozinho o quanto antes, além de incentivar a sua socialização desde cedo, é excelente para que ele entenda o que pode e não pode ser feito. 

O mesmo vale para a criança: é importante conversar com ela e ensiná-la que certas atitudes devem ser evitadas, como mexer com o pet quando ele estiver comendo, puxar o pelo ou a cauda do animal ou dar cutucões, fazendo com que o animal fique irritado.

Procure realizar atividades em família

A relação entre pets e crianças pode ser reforçada se eles dividirem bons momentos uns com os outros, para além do ambiente da casa. 

Uma ótima forma de incentivar essa relação é fazer atividades em família, atribuindo tarefas como: 

  • Passeios;
  • Treinamentos de comandos;
  • Momentos de cuidado;
  • Brincadeiras entre os membros da casa.

Assim, vale a pena pensar em fazer passeios ao parque nos fins de semana ou até mesmo em uma pracinha mais próxima a sua casa. 

Buscar as crianças na escola com a companhia do pet também é uma boa ideia, incentivando que esse laço fique forte em questão de pouco tempo.

Ensine a criança a ter responsabilidades com o pet

Além de ensinar a criança sobre o que é permitido fazer com o pet, também é interessante, dentro do possível, ensiná-la sobre as responsabilidades de como cuidar dele. 

Fazendo a devida supervisão, é possível que ela aprenda dicas valiosas e úteis para cuidar dele, como dar comida, levá-lo para passear e recolher as suas necessidades. 

Além de ser mais uma forma de estreitar ainda mais os laços entre eles, essa rotina também faz com que a criança desenvolva o senso de compromisso e responsabilidade.