Estudos apresentados pelo Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento da FIOCRUZ de Minas Gerais, revelam que mais de 30% dos idosos no Brasil apresentam dificuldades para efetuar atividades cotidianas, como tomar banho, fazer compras, se locomover de carro ou transporte público, entre outros.
No ano passado, o Ministério da Saúde divulgou, para acompanhamento, medidas para diminuir os riscos para quem não pode pagar um cuidador de idosos, aumentando assim a sobrevida dessa parcela da população, que procura cada vez mais, em cidades como São Paulo, Casas de repouso para idosos em SP.
A partir disso, os médicos deverão saber mais sobre fatores como o nível de independência dos idosos, o quão necessário é a supervisão de um terceiro, a vulnerabilidade social e estilo de vida.
Além de quesitos como alimentação, educação física, prevenção de quedas, que vão além da indicação de uso de um andador para idoso, histórico clínico, entre outros.
Outra preocupação recorrente e muito difundida entre os médicos especialistas é o Alzheimer, prometendo ir além das casas de fisioterapia para idosos com alzheimer, que objetiva apenas a diminuir ou desacelerar as perdas funcionais, impossibilitando ainda mais a prática das atividades diárias.
Um novo tratamento provindo dos EUA conseguiu reverter a doença em camundongos, reforçando a teoria de que as placas amiloides do cérebro é que causam a patologia.
O estudo descobriu que a diminuição vagarosa dos níveis de BACE1 nos roedores, à medida em que envelheciam, evitaram formação das placas amiloides no cérebro.
Nos resta ficar na torcida para que estes tratamentos prossigam e melhorem a qualidade de vida e posterioridade das próximas gerações.
Diante destas preocupações, podemos notar no Brasil alguns serviços muito comuns, que ao menos podem contribuir para esta faixa etária cada vez maior no nosso país.
Tecnologia executada através do aperto de um simples botão ligado a uma central de atendimento. Funciona 24hs e quando acionado, um atendente da central auxilia o idoso.
Perguntam se a pessoa precisa de ajuda e se necessário, acionam o socorro, que pode ser chamar um familiar ou uma ambulância.
Todavia, para pacientes que apresentam a demencia senil, caracterizada pela perda progressiva, e irreversível, de funções intelectuais, como falha na memória, incapacidade de reconhecer objetos ou realizar movimentos simples, o serviço não é indicado.
Diferentes daquelas casas onde vemos idosos sentados o dia inteiro vendo TV, as casas de convivência vieram como alternativa humanizada, além das propostas por casas de repouso tradicionais.
São verdadeiros espaços lúdicos que possibilitam encontros em grupos, exercitando a convivência, coordenação motora e memória, além de oficinas culinária e artesanato, day care para idosos, jogos pedagógicos, terapias ocupacionais, entre outros, e que incluem até pacientes que sofrem de doenças como o mal de parkinson.
Acompanhantes para situações mais diversas como ir às compras, consultas médicas, ler um livro, jogar cartas e até cozinhar, ou ensinar a fazer aquele casaquinho de frio.
E as soluções são encontradas também no mundo tecnológico do século XXI. Em um futuro próximo será provável se deparar cada vez mais casas completamente adaptadas para idosos.
O Instituto de Tecnologia de Massachusetts criou, por exemplo, um projeto para cozinhas adequadas para monitorar tudo que acontece dentro delas.
São aparelhos de medição de altíssima precisão ligados aos itens deste cômodo.
Por exemplo, a cafeteira tem um registro capaz de identificar qualquer anormalidade, seja de temperatura, seja qualquer outra que indica mudanças na rotina de uso deste equipamento.
Outra solução inovadora e funcional é a “Lixeira Inteligente”, que possui balança digital, conseguindo registrar itens que foram consumidos e em que quantidades.
Há também no mercado, sensores detectores dos movimentos dos idosos na casa e cápsulas de remédios que monitoram as ações do usuário.
E o Japão se desponta na lista de países que idosos desfrutam de excepcional qualidade de vida. Vamos citar as três soluções e serviços que podem melhor o cotidiano dos idosos:
De resposta rápida (do inglês “Quick response”) são aqueles códigos capazes de armazenar informações do usuário, como telefone e endereço, além de poder monitorar as ações dos idosos.
Carros pequenos controlados por um ímã e um sensor, possibilitando o deslocamento até 12km por hora, sobre uma faixa eletromagnética indicando o trajeto.
O Japão está bem frente no uso dessa tecnologia e desenvolveu o robô-enfermeiro, com braços capazes de transportar o idoso, entre outras funções.