O sabor do vinho depende, entre outras coisas, da receita da vinha, do período de envelhecimento e do país de origem. 

O mais importante, no entanto, são as videiras utilizadas em sua produção. Sua diversidade depende principalmente da latitude, tipo de solo, acesso ao sol e à água, temperatura diária e a maneira como uma determinada cultura é cultivada há centenas de anos. 

Todos estes componentes contribuem para o sabor e aroma finais sentidos no copo, dos mais simples até os mais sofisticados, como por exemplo, o cobos.

Quantas variedades de uvas existem?

Seria difícil caracterizar brevemente pelo menos metade das mais de 5.000 variedades de uvas. Curiosamente, apesar de sua multiplicidade, quase toda a produção mundial de vinho é baseada em apenas 50 variedades! 

No total, são cultivadas cerca de 250 variedades quando se trata de vinho. Eles são encontrados na Europa, Américas, África, Ásia e Austrália.

Suas “raízes”  são originárias principalmente de variedades européias de Vitis vinifera , com quase 8 a 10 mil anos, produzindo frutas extremamente suculentas.

A própria história dessas plantas é extremamente interessante. Eles cresceram selvagens milhares de anos atrás em toda a Europa. 

As primeiras tentativas de domesticação e cultivo primitivo datam de 8.000 anos! Assim, pode-se dizer que a videira acompanha o homem quase desde os primórdios da civilização.

Isso pode ser visto, entre outros, na cultura, não apenas na arquitetura e esculturas, mas também nos livros sagrados e nas línguas nacionais, frutas e folhas de uva encontraram seu lugar de destaque.

Com o desenrolar da história, e também com as mudanças climáticas, os vinhedos se tornaram extremamente importantes em alguns países e não foram adotados em outros.

Junto com os colonizadores, as videiras chegaram aos cantos mais distantes do mundo, incluindo as Américas e a África, onde são cultivadas até hoje.

Como todas as outras plantas domesticadas, as videiras também foram cultivadas seletivamente, o que hoje é chamado de modificação genética.

Isso permitiu o desenvolvimento de variedades com as características desejadas e, assim, a possibilidade de plantá-las e sobreviver em várias condições climáticas. 

Os solos caprichosos de algumas regiões do mundo, chuvas intensas ou, pelo contrário, sol escaldante, geadas severas e ventos fortes para algumas variedades de uvas são mortais, e para outras é necessário obter o sabor desejado do vinho feito delas.

No final do século 19, vinhedos em todo o mundo estavam em desespero. Surgiram muitas pragas que destruíram enormes áreas de plantações. 

Sem conhecer os produtos fitofarmacêuticos atualmente populares, foram selecionadas as espécies que sobreviveram a esta praga. 

No século 20, as plantas com raízes mais fortes, resistentes a insetos indesejados, começaram a ser selecionadas e enxertadas em substratos especiais com aquelas que precisavam de suporte para sobreviver.

Diferenças nas variedades de vinho

Os frutos da videira são chamados de bagas. É o seu tamanho, tempo de maturação, cor, suculência e, claro, sabor que são as primeiras características que distinguem as várias variedades de vinho . 

Os especialistas que lidam com esse tópico também levam em consideração a facilidade de reprodução dos arbustos e a taxa de crescimento. As folhas também são importantes. 

O que importa é a forma, a cor e até a quantidade em cada planta! Finalmente, a resistência a pragas, o fato de as cepas terem sido desenvolvidas como tal, é extremamente importante na distinção entre variedades.

Cada tipo de videira precisa das condições certas. Não necessariamente o local ou o país, mas sobretudo o clima e o solo predominantes são cruciais para o desenvolvimento de tipos específicos de videiras. 

A maioria das variedades cresce em vinhedos nas regiões vinícolas mais populares das Américas, África e Europa. 

Cepas de vinho tinto

O vinho do popular ‘Cabernet sauvignon’ provavelmente vem de Bordeaux francês, Califórnia, Itália, Nova Zelândia, Austrália ou África do Sul. 

Esta variedade foi selecionada apenas no século 18 e rapidamente conquistou os corações dos gourmets de todo o mundo. 

É envelhecido em barricas de carvalho e é caracterizado por um aroma de groselha, às vezes chocolate-ameixa.

O copo de “Merlot” pode bater na mesa, entre outros da Itália, Austrália, Alemanha, mas também dos EUA ou Chile. 

Esta variedade é mais frequentemente cultivada em Bordeaux francês. Seu vinho é muito frutado, mas você também pode sentir o cheiro de alcaçuz, tabaco e até aromas de favo de baunilha ou grãos de café.

A Borgonha “Pinot Noir” está associada ao sabor aveludado e delicado de framboesas e cerejas. Um copo de vinho desta uva, que também cresce, entre outras na Itália ou no Chile, combina bem com pratos mais pesados, fritos e levemente salgados.

Variedades de vinho branco

Frutas brancas para vinho não são mais tão diversas. Apenas 11 cepas são as mais populares nesta categoria. Entre eles, os reinados são cultivados principalmente em Champagne e Borgonha, mas também em cada um dos países vitivinícolas de “Chardonnay” .

É conhecido principalmente pelo fato de ser um ingrediente muito importante do champanhe, mas também é usado para fazer muitos outros vinhos leves e pesados.

Caracteriza-se por um sabor a pêssego, embora o tempo da sua maturação em barricas de carvalho afete significativamente o aroma final que ficará no copo.

Vinho leve e seco, ligeiramente refrigerado da casta “Sauvignon Blanc” é uma escolha perfeita para entradas. Cultivado na França e na Alemanha, Chile, Áustria e Nova Zelândia, é fresco e frutado.

Saber mais sobre vinhos é fundamental para não errar na escolha, principalmente quando for presentear alguém especial!