Os profissionais que atuam na área química trabalham com uma série de catalisadores, como a chapa aquecedora. Estes elementos são fatores ou substâncias que são usados para acelerar reações químicas, sendo de amplo uso no segmento.
Um deles é extremamente básico: o calor: Certas reações são mais rápidas – ou mais intensas – quando acontecem em um ambiente de alta temperatura.
Outras, ainda, não acontecem se ela não chegar a um nível mínimo: é o caso da ação do fermento em bolos e pães, por exemplo. Consequentemente, há uma série de equipamentos laboratoriais projetados especialmente para proporcionar este ambiente ideal para a realização de certas reações.
Um dos mais usados é a chapa aquecedora. Aprenda mais a respeito dela, suas aplicações e cuidados necessários durante o uso nesse post:
Como o próprio nome diz, este equipamento consiste em uma chapa, cuja temperatura pode ser regulada conforme as necessidades do profissional. Sua estrutura é dividida em:
Chapa;
Controle de voltagem (liga e desliga);
Entrada na fonte de alimentação;
Voltímetro;
Monitor (no caso da chapa aquecedora digital);
Placa base, onde ficam inseridos os circuitos elétricos.
Normalmente, a chapa é usada para aquecer substâncias no laboratório. Enquanto que em algumas reações isso é um requisito de eficácia, em outras esta é uma maneira de torná-la mais rápida.
Seu funcionamento é relativamente simples. Com o controle de voltagem desativado, o profissional deve conectar a fonte de alimentação na tomada (a chapa de aquecimento quase sempre é elétrica).
Em seguida, ele ativa o controle de voltagem e usa o voltímetro para regular a temperatura conforme a necessidade do momento. Quando está tudo pronto, ele só precisa colocar o recipiente em questão sobre a chapa e aguardar o tempo necessário para que o calor faça efeito.
Antes de adquirir um item deste tipo para o laboratório, é preciso levar em consideração que nem toda placa aquecedora é igual. A variável mais comum é a chapa: ela pode ser redonda, retangular ou quadrada. A melhor escolha fica a cargo da equipe que a utilizará.
Do mesmo modo, o equipamento é vendido com chapas de tamanhos diferentes. Assim, algumas têm espaço para apenas uma vidraria por vez, enquanto outras comportam mais. Novamente, a melhor escolha de chapa de aquecimento laboratório varia conforme as demandas da equipe.
Além disso, também é possível optar entre os modelos analógico ou digital. No caso deste último, o diferencial é que há um pequeno monitor digital na base do equipamento.
Apesar de ele parecer apenas um detalhe, é mais importante do que se imagina: ele ajuda a manter um controle muito maior sobre a temperatura, permitindo que ela seja mantida exatamente no nível desejado pelo operador.
Em todo caso, há uma série de empresas que produzem este equipamento, fundamental para laboratórios. Assim, é importante pesquisar a respeito de cada uma delas, bem como das características de seus produtos.
O preço não é o único critério a ser levado em conta: é preciso considerar o histórico de defeitos, a durabilidade, o período de garantia, entre outras vantagens.
Por último, vale ressaltar que a chapa aquecedora preço pode ser bem elevado. Portanto, é fundamental tomar alguns cuidados com sua conservação, como será visto a seguir.
Da mesma forma que qualquer outro equipamento de laboratório, a chapa de aquecimento deve ser mantida sempre limpa. Entretanto, nunca se deve usar abrasivos para higienizá-la: um pano úmido, bem torcido, já é o suficiente.
Além disso, antes de conectá-la à tomada, é importante certificar-se de que ela está desligada (controle de voltagem na posição “desligado”). É uma maneira simples de prevenir problemas em seus circuitos eletrônicos, evitando defeitos e, consequentemente, a necessidade de consertos.
Porém, não é só isso: o operador do equipamento também deve tomar alguns cuidados. Como os principais riscos são respingamento de líquidos, projeção imprevista de peças e a liberação de gases potencialmente tóxicos e/ou irritantes, ele deve sempre usar equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados.
Jaleco fechado, luvas, óculos de proteção e máscaras para recobrir o nariz e a boca devem fazer parte do aparato básico do profissional que manipula substâncias na chapa.