Tipos de Diabetes: Quais São e Como Identificar

Embora seja um assunto bastante difundido, ao se deparar com a possibilidade do diagnóstico da diabetes, a pessoa sempre se questiona qual dos tipos possui, o tipo 1 ou tipo 2.

Sendo que nos casos de mulheres grávidas, há ainda o risco da diabetes gestacional.

Com o diagnóstico precoce, além de amenizar os sintomas causados pela doença, ainda é possível evitar futuras complicações.

Por esse motivo, saber como proceder ao ver-se acometido dos problemas associados é de vital importância.

Leia com bastante atenção esse post, para que ao final você esteja preparado para saber as principais diferenças quanto aos tipos e como detectar seus sintomas.

Tipo de Diabetes: tipo 1 x tipo 2

A princípio esses dois tipos de diabetes podem gerar grande confusão, pois seus sintomas são bem parecidos.

No entanto, existe uma característica que os difere completamente, sendo a ausência ou a forma inadequada que a insulina é utilizada pelo organismo.

Ou seja, no caso da tipo 1 a produção de insulina pelo pâncreas é bem pouca ou nula, alterando assim os níveis de glicose no sangue.

Já no tipo 2, embora presente no organismo, a insulina encontra impedimentos para que sua função seja desempenhada.

Por se tratar de uma doença muitas vezes silenciosa, já que não apresenta sintomas em seu estágio inicial, quando uma pessoa é diagnosticada, é que começa a buscar mais informações sobre os tipos.

Diabetes Tipo 1

Como foi dito, a pessoa que possui diabetes tipo 1, por produzir pouca ou nenhuma insulina, precisa fazer uso, diariamente, das injeções de insulina.

Sendo assim, sua aplicação não deve ser de maneira alguma negligenciada, visto que a má administração desse medicamento pode levar o paciente a óbito.

Esse tipo de diabete pode acontecer em qualquer momento da vida, sendo predominante entre o nascimento e a fase infanto-juvenil, atingindo ainda de 5 e 10% dos diabéticos.

A questão genética também deve ser considerada, então, para quem tem criança em casa, é imprescindível que se tenha atenção redobrada ao perceber qualquer sintoma.

Nesse caso, é extremamente importante conhecer os sintomas que podem surgir:

  • Fome e sede frequentes;
  • Vontade de urinar várias vezes ao dia;
  • Perda de peso sem motivo aparente;
  • Fraqueza; 
  • Fadiga;
  • Mudanças constantes de humor; 
  • Náuseas e vômito.

Contudo, é perfeitamente possível levar uma vida normal fazendo a aplicação da insulina, cuidando da alimentação e praticando atividades físicas regulares.

Diabetes Tipo 2

Mesmo presente no organismo, a insulina do organismo da pessoa acometida pela diabetes tipo 2, encontra barreiras para poder agir.

Grande parte das pessoas atingidas são adultos, idosos ou que estejam obesas.

Contudo, os maus hábitos alimentares, estresse, a hipertensão, os triglicerídeos altos e o sedentarismo têm contribuindo muito para o aparecimento, inclusive entre os jovens.

Porém, por ser pouco sintomática, seu diagnóstico pode ser dificultado, bem como o seu tratamento, o que pode favorecer as complicações no sistema nervoso e cardíaco.

O uso de remédios que visam o controle glicêmico faz-se necessário, mesmo que as pessoas desse grupo não sejam submetidas ao uso da insulina.

Da mesma maneira que acontece na diabetes tipo 1, alguns sintomas são característicos, como a fome e sede frequentes, vontade de urinar várias vezes ao dia e ainda:

  • Formigamento nos pés e mãos;
  • Demora na cicatrização das feridas;
  • Visão embaçada;
  • Infecções na bexiga, rins e pele com maior frequência.

Por meio de uma dieta equilibrada e a adoção de hábitos saudáveis, pode ser evitada com sucesso.

Diabetes gestacional

Como o próprio nome já diz, essa doença acontece durante a gestação e justamente por esse motivo é facilmente confundida com os sintomas que são próprios da gravidez, como:

  • Inchaços nas pernas e nos pés;
  • Cansaço extremo;
  • Visão turva.
  • Infecção urinária e candidíase frequentes;
  • Fome excessiva;
  • Grande ganho de peso, tanto da mãe quanto da criança.

No entanto, é muito comum que nenhum sintoma seja notado e por isso, o recomendável é que a partir da 24ª semana a glicose seja avaliada.

Existem alguns fatores de risco que contribuem, que são:

  • Gravidez após os 35 anos;
  • Sobrepeso durante a gestação;
  • Gravidez de gêmeos;
  • Síndrome de ovários policísticos.

Agora que você já conhece os tipos e as formas em que se manifestam, pôde perceber que para que os sintomas e os riscos dessa doença sejam reduzidos, basta seguir uma dieta saudável e praticar atividades físicas regulares.

Em alguns casos, o uso de medicamentos hipoglicemiantes, como a insulina, fará com que o paciente possa levar uma vida normal.

Agora, se você deseja fazer o controle da sua glicose na própria casa, pode adquirir um medidor de glicose e fazer os testes diários para melhor acompanhamento.