Dependência Química: um amor patológico

amor patológico

Você deve estar se perguntando, o que significa um amor patológico? De acordo com a psicologia, o amor patológico está voltado ao excesso de cuidado por alguém ou uso por algo. A pessoa que sofre de amor patológico deixa de viver a vida que antes tinha, e se volta a alguém ou algo pela obsessão. 

 

O amor patológico faz com que uma pessoa tenha um comportamento agressivo e sufocante, sua conduta é totalmente modificada. Seus hábitos e costumes são deixados de lado para viver uma vida que provavelmente não é a sua.

 

O termo é usado em relações entre pessoas, todavia, o termo pode ser usado na dependência química. Qual é a relação entre a dependência química e o amor patológico? Acompanhe a leitura.  

 

É de conhecimento geral que a dependência química é uma doença progressiva, e quanto mais se fizer o uso, mas a situação do adicto será delicada. O início pode parecer confortante e satisfatório, mas com o tempo o consumo pode se agravar. 

 

O que antes era usado apenas uma vez na semana começará ser de uso contínuo e quanto menos esperar, a dependência bate à sua porta. A obsessão pela droga faz com que o indivíduo perca sua moradia, contato familiar, social e profissional, além de perder a saúde física e mental.

 

A palavra obsessão tem por significado um comportamento persistente e incômodo para quem vive, o sentimento de medo está muito presente, por isso o comportamento obsessivo.  

 

Quando uma pessoa sofre de amor patológico, frequentemente fica triste e sofre por não ter um amor recíproco. No universo das drogas os sentimentos podem ser os mesmos, apenas o conceito é mudado. Como por exemplo o arrependimento de ter aceitado fazer o uso de drogas, não conseguir cessar o uso ou ser consciente de que perdeu tudo o que tinha em consequência ao vício.

 

A dependência química faz com que uma pessoa perca o controle do seu comportamento e da sua vida, a compulsão está gravemente avançada e seu estado psíquico não é o mesmo. O amor patológico pode ser desencadeado por uma personalidade obsessiva, ansiosa, depressiva ou pelo uso de substâncias químicas.  

 

Critérios que determinam se uma pessoa é ou não obsessiva 

 

Antes de descrevermos sobre os critérios que determinam se uma pessoa sofre de amor patológico ou não, é necessário um diagnóstico médico para tratar o problema, sendo um médico e um psicólogo. Acompanhe a leitura: 

 

Abstinência 

Ficar sem o uso é uma tortura, o seu corpo está bastante acostumado com as substâncias químicas no organismo. Apatia, delírios, alucinações, irritabilidade, agressividade, problemas de memória, confusão mental, tremores, pele úmida, suor, dores de cabeça e dentre outros, são alguns sintomas da abstinência em drogas. 

 

A obsessão pelo consumo faz com que uma pessoa tenha compulsão, além da fissura e o descontrole. A sensação de estar longe da droga faz com que o seu estado emocional fique afetado, e em diversas vezes leva o adicto a cometer ações inconsequentes para consumir a substância química.  

 

Conscientização  

É comum que um adicto entre em processo de negação, todavia, isso pode se transformar em conscientização. O adicto sabe que o seu vício está saindo do controle, e que não deveria estar consumindo compulsivamente. O problema é que o dependente químico não consegue cessar sozinho, como foi descrito acima, a dependência é uma doença crônica e progressiva. 

 

Quando mais se fizer o uso, mais difícil será para conseguir parar, e a única forma para o tratamento será em uma clínica de recuperação. O amor patológico pode fazer com que o adicto não queira tratar o problema, pois não consegue imaginar uma vida sem a substância química.  

 

Fracasso 

Para cada caso um problema em específico, há um número limitado de usuários de drogas que se empenham em cessar o uso de substâncias químicas. Todavia, o ato é fracassado. Mas por quê? Quando a droga afeta o Sistema Nervoso Central (SNC), o sistema de recompensa é gravemente afetado, produzindo excesso de dopamina na região cerebral.

 

Fazer o uso repetidas vezes faz com que o sistema límbico seja afetado, deixando o usuário em um estado de vício. Tentar parar sozinho será um fracasso, além do mais, perigoso.

 

Quando uma pessoa para de fazer o uso de drogas, o seu corpo sofrerá de abstinência e com isso poderá ter convulsões. O problema pode levar uma pessoa à morte se não for controlado, fazendo com que a única forma mais segura para tratar o vício é realizando uma internação em um centro clínico.  

 

Excesso 

O excesso também é conhecido como ciúme excessivo em relações entre pessoas, mas estamos falando sobre substâncias químicas. Esse processo faz com que o adicto aumente aos poucos as dosagens, e o excesso pode causar a overdose. 

 

A overdose causa a morte de 200 mil pessoas por ano, e durante o período de pandemia o consumo aumentou significativamente, causando preocupação para toda a população.  

 

Abandono 

O adicto deixa de viver a vida que antes tinha em recorrer ao uso de drogas, perde o emprego, moradia, ciclo social, familiar e profissional. Além do mais, deixa de lado as atividades de lazer, seus costumes, hábitos e hobbies. A sua vida gira em torno do vício, nada mais importa. A sua saúde física e psíquica é esquecida, a alimentação é escassa fazendo com que se torne uma pessoa desnutrida e debilitada.  

 

Descontrole 

O vício faz com que sua qualidade de vida se destrua, e o adicto não consegue mudar a sua conduta sozinho. O dependente químico pode entrar para o mundo do crime, cometendo furtos e roubos com o intuito de adquirir a substância química. É comum que a droga faça isso com o usuário de drogas, a sua capacidade de pensar foi afetada, os neurônios foram destruídos pelo excesso.

 

A substância química é um produto corrosivo que trás uma lista de efeitos colaterais durante o consumo. O artigo de hoje enfatiza a importância de não fazer o uso de substâncias químicas, para que problemas maiores não surjam. Mas afinal, há tratamento para o amor patológico na dependência química? Veja abaixo: 

 

Tratamento para o amor patológico em substâncias químicas

 

Estudos foram realizados e a única comprovação certeira para o tratamento, é realizando uma internação em uma clínica de reabilitação. Os familiares buscam ajudar o adicto no momento de descontrole, veja as variações em internações em clínicas de recuperação: 

 

  • Internação voluntária: Autorização na internação do próprio adicto; 
  • Internação involuntária: Não autorização do adicto na internação, e então os familiares entraram em processo sem o consentimento. 
  • Internação compulsória: Independente da autorização do adicto, a internação acontece por ordem judicial. 

 

Busca por ajudar um familiar viciado em substâncias químicas? Entre em contato com o Grupo Aliança pela Vida. As clínicas de reabilitação são lugares especializados para tratar o problema, fazendo com que o adicto tenha avaliação médica, passe pelo processo de desintoxicação, realize medicações, aprenda a viver sem as drogas no organismo e realize o processo de ressocialização novamente na sociedade. 

 

Seja a internação voluntária, internação involuntária ou internação compulsória, o Grupo Aliança pela Vida tem parceria com clínicas em todo a região do Brasil. Busque por ajuda!