Os tratamentos para remoção de cicatrizes são bastante procurados nas clínicas dermatológicas, pois essas marcas na pele podem trazer desconforto físico e estético. Por sorte, o avanço da medicina conseguiu desenvolver alguns métodos que conseguem amenizar ou até eliminar o problema.
Porém, é importante que os pacientes entendam que cada pessoa pode demandar um tipo de tratamento, sejam eles invasivos, no caso a cirurgia, e não invasivos, que podem ser com a utilização de cremes. O ideal é que um especialista avalie o caso e descubra qual a melhor forma de fazer com que os pacientes consigam encontrar a satisfação.
O desconhecimento sobre o assunto pode gerar muita preocupação, pois grande parte das pessoas não compreendem muito bem como as cicatrizes são formadas e quando, realmente, o tratamento se faz necessário.
Por isso, a seguir serão apresentadas informações importantes que envolvem o conceito, tratamento e também quais as principais vantagens que os tratamentos disponíveis podem trazer.
Em resumo, as cicatrizes podem ser entendidas como uma resposta do corpo à alguma lesão ou trauma que ocorreu na pele. De acordo com especialistas, a cicatrização completa de um ferimento pode levar até 6 meses para finalizar todo o processo. Dentro desse período, é importante que alguns cuidados especiais sejam feitos para que a cicatriz não traga complicações ou deixe marcas que causem desconforto estético.
O fator genético também influencia no processo de cicatrização. Existem pessoas que conseguem passar por todo o processo de forma rápida e sem imprevistos, porém, para outras, as fases são mais lentas e algumas complicações podem fazer com que as marcas fiquem mais aparentes.
Diante disso, é comum encontrar cicatrizes de diferentes tamanhos, cores e formatos que podem ser diferenciadas por:
Cicatrizes atróficas: elas aparecem em razão da perda da estrutura de sustentação da pele e também são conhecidas como estrias. Este tipo de cicatriz é bastante comum e o tratamento é feito apenas pela estética, porque geralmente elas são benignas.
Queloides: geralmente, os queloides apresentam componentes genéticos e são formadas devido à incontrolável produção de colágeno, fazendo com que as cicatrizes cresçam e ultrapassam os limites da lesão.
Cicatrizes normotróficas: são aquelas que apresentam a tonalidade e textura muito próximas à da pele. Apesar dessa característica, ainda é possível perceber que ela existe e são consideradas pelos especialistas como “boas cicatrizes”.
Cicatrizes hipertróficas: ela é confundida com o queloide porque também é formada pela produção de colágeno em excesso. A diferença é que o crescimento anormal fica restrito ao tamanho da lesão.
A definição do tipo de cicatriz será feita por um médico especialista, assim como o tratamento indicado.
Na grande maioria dos casos, a preocupação é apenas estética. Os pacientes relatam não gostar da aparência das cicatrizes e por isso buscam formas de eliminá-las ou apenas amenizar as suas características.
Mas é importante dizer que existem situações em que as cicatrizes causam dor, coceira, desconfortos e até fisgadas. Nesse contexto, é indicado procurar um profissional para fazer uma análise e então definir se realmente algum tratamento específico seja necessário.
É recomendado que o paciente mantenha a calma e espere o diagnóstico médico. Preocupações antecipadas podem atrapalhar a vida social e fazer com que se crie situações irreais sobre o problema.
Atualmente, existem inúmeras técnicas que promovem a remoção das cicatrizes, assim como aquelas que conseguem amenizar a marca deixada na pele. É preciso lembrar que as cicatrizes são respostas naturais do corpo e que é muito comum o seu aparecimento.
Os tratamentos existentes podem ser clínicos e cirúrgicos e a escolha dependerá do caso, como já explicado. Para entender melhor, abaixo estão os principais procedimentos aplicados nas cicatrizes:
Este tratamento é feito com o uso de óleo específico para a massagem ou então utiliza-se um creme hidratante. O profissional fará movimentos que irão pressionar a região da cicatriz, fazendo com que ela se solte. É uma ótima forma de amenizá-las.
Quando alguém apresenta uma cicatriz mais antiga, é comum que ela fique com uma coloração mais escura ou diferente do tom da pele. Nesses casos, pode ser indicado o uso de cremes que fazem o clareamento da região, uniformizando a tonalidade.
É sempre bom consultar um dermatologista para que ele indique o creme adequado e ter o cuidado de aplicar o produto apenas na região da cicatriz.
Este procedimento consiste em aplicar o nitrogênio líquido que está em uma temperatura de aproximadamente -198°C sobre a cicatriz. É muito utilizada em quelóides, pois consegue reduzir a dureza e o tamanho deles.
Por fim, caso os tratamentos apresentados não tenham resultados favoráveis, a correção cicatricial por meio de cirurgias pode ser a solução. O procedimento consiste na retirada da cicatriz por meio de incisões na região que eliminam a fibrose e o tecido cicatrizado.
A parte positiva é que essa cirurgia é simples e não atrapalha a rotina, pois a recuperação é rápida e, na maioria dos casos, indolor.
O paciente que decide passar pelo procedimento de remoção da cicatriz terá como benefício o aumento da autoestima e satisfação pessoal. Saiba que muitas pessoas acabam deixando de utilizar algumas roupas por vergonha de expor a região da pele que está marcada.
Em alguns casos, os resultados podem minimizar dores, coceiras e até pequenas pontadas que as cicatrizes podem causar.
O ponto positivo da cirurgia de remoção de cicatrizes, caso essa seja a escolha, é que ela é, na maioria das vezes, simples e apresenta uma rápida recuperação.Os pacientes devem apenas seguir as recomendações médicas do pós-operatório e então esperar pelos resultados.
Por mais que a cicatriz seja uma reação natural do corpo, como explicado, os diversos tratamentos mostram que ela não precisa ficar na pele para sempre.
Por último, sempre busque uma ajuda profissional para análises e identificação do tratamento adequado para a remoção de cicatrizes. A automedicação não é indicada, pois pode apresentar riscos de o problema ficar ainda maior, causando desespero e frustração.