Como escolher um bom azeite de oliva?

O azeite é um dos óleos vegetais mais saudáveis que existem. Extraído da azeitona, ele também é um tempero que adiciona aos preparos que o utilizam aroma e sabor. No entanto, a variedade de azeites disponíveis pode confundir o consumidor na hora da compra.

Quais são os tipos de azeite?

Você provavelmente já ouviu alguém falar que a acidez deve ser observada na hora da escolha. É verdade que esse é um fato relevante, mas não é o único. É importante entender as principais classificações que você vai encontrar nos rótulos, que são:

  • Refinado (ou comum);
  • Composto (ou único);
  • Virgem;
  • Extravirgem;

Vamos falar mais um pouco sobre cada um separadamente para que você entenda as suas características.

Refinado

Esse é o tipo de produto mais acessível do mercado e certamente é melhor que usar óleo comum, mas como é obtido pelo refinamento do azeite lampante, pode perder algumas propriedades. Costuma ser mais claro e ter um aroma menos marcante.

Composto

O azeite composto é geralmente obtido por uma mistura do refinado com extravirgem ou até mesmo com outros óleos vegetais. Pode ser uma opção melhor que a anterior, embora sua acidez varie entre 1,5% até 3%.

Virgem

Essa já é uma versão mais pura que as outras duas, obtida exclusivamente por processos físicos e mecânicos, sem nenhum tipo de refinamento. A acidez varia entre 0,8% até 1,5%.

Extravirgem

Sem dúvidas é o melhor tipo do mercado, mas também o mais caro. Extraído a partir do processo de prensagem a frio das azeitonas, esse azeite conserva todos os nutrientes e características do produto e tem sabor leve.

Sua acidez é de 0,8% e é o que tem mais aroma e sabor entre os tipos.

Cuidados na hora de comprar seu azeite

Como você já viu, a melhor opção, sempre que possível, é o azeite extravirgem, mas existem outros fatores que você deve observar para escolher um produto de qualidade. Listamos os principais e explicamos o porquê.

A acidez

Quanto menor a acidez, mais puro é o azeite de oliva. De preferência, prefira os que têm acidez inferior a 1%. Essa característica não pode ser sentida no aroma nem no paladar, é apenas um indicativo sobre a quantidade de ácidos graxos presentes no óleo.

A pureza

É sempre bom checar no rótulo se o azeite não é misturado com outros azeites ou óleos. Se for o caso, essa informação precisa estar no rótulo. Por isso, olhe as letras pequenas.

A data de fabricação

Diferente do que acontece com os vinhos, os azeites podem perder propriedades com o tempo. Portanto, além de checar a data de validade, vale dar uma olhada na de fabricação. Se houver variação, escolha sempre o mais fresco.

O armazenamento

O ideal é que os azeites não fiquem expostos à luz ou a altas temperaturas, pois esses fatores podem oxidar as gorduras monoinsaturadas e fazer com que o produto perca propriedades. Se possível, escolha o azeite do fundo da prateleira, onde é mais escuro.

A embalagem

As garrafas de vidro escuro são melhores do que as latas que, por sua vez, são mais recomendadas que as garrafas de vidro claro ou de plástico. Isso também tem a ver com a exposição à luz, que explicamos na dica acima.

A origem

O método de extração de um azeite é o fator mais relevante para garantir a sua qualidade. Por isso, é sempre válido checar a origem do produto. Prefira marcas conhecidas pelo cuidado durante o processo de produção.

O conteúdo de polifenóis

Pouca gente sabe disso, mas os polifenóis são os responsáveis pelo amargor e picância dos azeites. Nos extravirgens, o índice de compostos fenólicos costuma vir indicado na embalagem.

Quanto maior for esse índice, mais antioxidantes presentes – o que é bom para a saúde e também para a conservação do próprio produto.