Ter uma criança que aceita qualquer alimento e não dá dor de cabeça nenhuma para comer é o sonho de todos os pais que têm que lidar, constantemente, com a falta de apetite da criança.
Essas situações exigem bastante paciência, persistência e, até mesmo, pelo menos um pouco de bom humor para encarar tanta careta diante de certas refeições.
Não é tão simples estimular um bebê a comer bem. A falta de apetite pode acontecer por várias razões, como, por exemplo, para chamar a atenção dos pais, porque as crianças notam a importância que os pais dão aos alimentos.
Ensinados desde pequenos, os bebês aprendem a apreciar qualquer tipo de alimento.
Como mudar hábitos é sempre um desafio, veja a seguir algumas estratégias que ajudam a superar esses momentos.
Como estimular a criança a comer
Cardápios coloridos: A verdade é que nós primeiro comemos com os olhos, e com a criança não é diferente. Portanto as cores dos alimentos auxiliam na composição da apresentação dos pratos e são excelentes para chamar a atenção e o apetite da criança.
Montagem do prato: Sempre diversifique na hora da montagem do prato, assim como seus acompanhamentos. É importante ajeitar o prato de diversas formas, com diferentes apresentações.
Diversifique os tipos de alimentos, use a imaginação. Organize desenhos e carinhas. Isso sem dúvidas, irá estimular a criança a comer. Hoje em dia, existem até aplicativos que te auxiliam nessa tarefa.
Alimentos preferidos: Tente colocar sempre nas refeições da criança os alimentos que ela mais gosta, assim ela irá aceitar com mais facilidade os outros alimentos.
Importância da alimentação: Sempre que possível, conte para criança sobre a função do alimento, a importância dos grupos alimentares, porque a dieta deve ser diversificada e não conter só coisas não saudáveis. Na hora da refeição, introduza assuntos associados a uma boa nutrição.
Modo de preparo das refeições: Não é necessário que a família tenha cardápios diferentes ou preparados separadamente, desde que o cardápio familiar seja saudável.
Os alimentos utilizados frequentemente pelos adultos devem também ser consumidos pela criança. Ao invés de assar ou grelhar a carne, cozinhe ou desfie ela, escolha legumes cozidos e frutas macias na sobremesa.
Caso os adultos não comam de maneira saudável, deveriam aproveitar essa oportunidade para melhorar os hábitos alimentares.
Refeição em família: Complementando o ponto anterior, é importante que os pais comam os mesmos alimentos que as crianças.
Coloque no seu prato e no da criança todas as alternativas do cardápio oferecido no dia, mesmo que tenha algum alimento que a criança não goste. Uma das principais formas de aprendizagem da criança é o exemplo dos pais.
Se não conseguir fazer a refeição em família no almoço, tente implementar o jantar como um momento familiar.
Evite aquele péssimo hábito de primeiro dar a comida para a criança para depois comer sozinho.
É necessário que a criança tenha um exemplo, faça a refeição junto com ela.
Insista em novidades: A criança nem sempre irá concordar em comer um alimento que lhe é oferecido pela primeira vez.
Algumas querem provar o mesmo alimento várias vezes antes de aceitá-lo e incluí-lo nos seus hábitos. Modifique a apresentação, tipo de preparo, formato. Mas não desista, faça um intervalo de pelo menos 5 dias entre cada oferta.
Participação culinária: Inclua a criança nas escolhas e no preparo das refeições. Leve ela junto com você ao sacolão e supermercado, deixando que ela escolha um alimento de sua preferência ou até mesmo uma novidade.
Autonomia: Diferente do que muitos pais pensam, uma criança sabe quando ela está saciada. Respeite sua decisão.
Tenha uma cadeira de alimentação: A cadeira de alimentação facilita na alimentação da criança pois é um lugar onde ela se sente confortável e segurando, com isso desperta a vontade de comer e experimentar os alimentos.
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