Só quem já teve espinhas internas sabe o quanto elas podem ser incômodas e doloridas. Elas são da mesma família da acne comum, mas têm algumas diferenças, como não ter uma abertura por meio da qual é possível eliminar o pus. É por isso que você nunca deve tentar espremê-las.

Essas espinhas precisam ser tratadas da forma correta, caso contrário, podem evoluir para um inchaço ainda maior e mais incômodo e deixar manchas. 

Os produtos com ácido salicílico, por exemplo, podem ser utilizados, mas alguns métodos caseiros, como compressas, também podem proporcionar alívio.

Quer saber o que fazer quando uma dessas dolorosas inflamações aparecerem no seu rosto? A seguir, tiramos todas as suas dúvidas sobre esse assunto. Anote as dicas para não piorar o problema se ele aparecer por aí.

Por que surge uma espinha interna?

As causas para o aparecimento desse tipo de espinha são diversas, mas não muito diferentes daquelas da espinha “normal”:

• Fatores hormonais;
• Excesso de oleosidade;
• Estresse;
• Exposição prolongada ao sol;
• Uso de alguns medicamentos e suplementos;
• Entre outros fatores.

Elas surgem nas camadas mais profundas da pele, o que geralmente acontece por uma junção de fatores que envolvem tanto a obstrução da glândula sebácea quanto a presença de bactérias que causam a inflamação e também impedem que ela saia.

Problema só acontece em pele oleosa?

Assim como qualquer acne, a espinha interna tem mais chances de aparecer em peles oleosas, justamente por conta do excesso de produção de sebo, que pode obstruir a glândula e causar a inflamação. 

Porém, como essa não é a única causa do problema, essa espinha pode aparecer em algumas pessoas com pele mista e seca, embora esses casos sejam menos frequentes. Períodos de estresse ou problemas hormonais podem ser as causas.

O que faço se aparecer uma?

A primeira coisa que você precisa saber é o que não fazer: nunca espremer. Isso pode piorar o problema, agravando a inflamação e aumentando a probabilidade de manchas. No entanto, você pode fazer algumas coisas para diminuir o incômodo.

Compressas com gelo podem ajudar se a região estiver dolorida. O calor, por outro lado, também ajuda a diminuir a dor e a inflamação, e você pode fazer isso com vapor ou uma compressa quente. Só não faça as duas coisas na mesma hora, caso contrário, pode ter um choque térmico.

Especialistas recomendam lavar a região afetada com sabonete antisséptico algumas vezes ao dia enquanto durar a inflamação. A maquiagem nesse período também não faz bem e deve ser evitada.

Alguns produtos, como pomadas, também podem ajudar a espinha interna a sumir mais rápido. No entanto, o ideal é que ele seja receitado por um dermatologista, que vai avaliar as especificidades do seu tipo de pele. Aliás, procurar um profissional é o melhor que você pode fazer se tem esse problema frequentemente.

Como prevenir?

Ter uma rotina de skincare é uma das melhores formas de prevenir problemas como as espinhas, tanto as internas quanto as externas. Isso quer dizer que você deve lavar o rosto com um sabonete próprio para o seu tipo de pele, hidratar e usar protetor solar todos os dias.

Fazer uma boa limpeza de pele profissional regularmente também é uma ótima ideia, especialmente se você tem a pele oleosa ou já notou que espinhas internas aparecem no seu rosto com alguma frequência. Esse tipo de limpeza age mais profundamente, por isso, é recomendada.

Se o problema é frequente, um dermatologista pode te indicar algum cosmético específico ou até medicamentos por algum período, de modo a evitar as incômodas inflamações.

Texto: Gustavo Marques