As sondas consistem em uma parte essencial da medicina há muito tempo, auxiliando em diversos procedimentos e sendo capaz de diagnosticar uma série de doenças.
É importante notar que a sonda é caracterizada pela seguinte definição: um tubo que se introduz em um canal do organismo para determinar o estado de uma certa região do corpo, reconhecer corpos estranhos no paciente ou para introduzir/extrair algum tipo de matéria. Este artigo pretende apresentar algumas das diferentes sondas hospitalares e qual a utilidade de cada uma.
A Sonda traqueal diz respeito às vias respiratórias de alguém. Esse sistema de órgãos é composto por duas partes: as vias aéreas superiores e as inferiores. A cavidade nasal, a faringe e a laringe compõem as vias superiores, enquanto as inferiores são integradas por traqueia, brônquio e pulmões.
Assim, é possível utilizar o tubo para diagnosticar, aspirar secreções ou para outras finalidades em qualquer um desses órgãos. Um cuidado constante é o risco de infecções respiratórias, por isso é preferível realizar poucas trocas da sonda.
Existem dois tipos de Sonda aspiração traqueal, as de sistema aberto, com um novo cateter a cada aspiração e as de sistema fechado, que não desconectam o paciente do ventilador. Há alguns sinais que indicam a necessidade de uma aspiração:
Depois de retiradas as secreções, realiza-se a análise das mesmas, cada cor indica uma condição diferente, assim como a espessura e a quantidade.
Mas existem outros Tipos de sondagem traqueal. Por exemplo as utilizadas em casos de traqueostomia – procedimento cirúrgico feito quando o paciente sofre de alguma obstrução das vias respiratórias, onde é realizada uma abertura na parede da traqueia para que o oxigênio possa fluir pelo corpo.
A sonda traqueal costuma ser feita de PVC, é transparente, flexível, atóxica e pode variar de tamanho conforme a necessidade para cada caso.
A sonda nasogástrica é utilizada para remover líquidos e gases, coletar amostras e administrar medicamentos no trato gastrointestinal superior, lavagens estomacais ou alimentação enteral. O trato gastrointestinal superior é formado pela boca, pela faringe, pelo esôfago e pelo estômago.
Talvez o uso mais comum da Sonda nasogastrica levine seja antes de operações, quando a retirada do conteúdo gástrico é necessária. O tubo é passado pelas narinas e pode ser feito de plástico ou de borracha.
Quando algum medicamento é ingerido em grandes quantidades ou há consumo de alguma substância tóxica, é possível utilizar esse tipo de sonda para retirá-los do organismo. Isso significa que, muitas vezes, o uso da sonda pode ser emergencial e essencial para a preservação da vida.
A Sonda levine tamanhos variam de acordo com a necessidade. Por exemplo, seu tamanho muda nos casos citados e no caso de alimentação liquefeita por sondagem, a chamada dieta gástrica.
Quando a alimentação do paciente é controlada por sonda, as preocupações são muitas, a limpeza constante com água do cateter é essencial e alguns cuidados paliativos devem ser tomados. por exemplo, muitos pacientes se sentem desconfortáveis com a sensação de boca seca, é possível que se libere o consumo oral apenas de água ou que se valha de outros recursos para eliminar esse desconforto.
Considerando o uso adulto, o tamanho em extensão da sonda varia de 50 até 150 centímetros, enquanto sua numeração pode ser de 10, 12, 14, 16 ou 18.
Outros exemplos comuns são a retal e a uretral. A sonda retal é usada nos casos de esvaziamento do reto, quando o paciente tem dificuldade para evacuar por conta própria ou em lavagens intestinais.
Já a uretral é usada em casos nos quais o paciente tem dificuldade de locomoção ou dificuldade para urinar, muito comum no momento pós-cirurgia.
Ambas são feitas de PVC, transparentes e com ponta arredondada. Assim como a Sonda levine numeração, as sondas retal e uretral podem ter tamanhos variados.
Por fim, é aconselhável entender que a necessidade de usar uma sonda não significa que o estado de saúde seja grave.
Muitas pessoas tendem a se assustar com o procedimento, que de fato pode apresentar muitos riscos dependendo do quatro, mas, na maior parte das vezes, é tranquilo. Basta seguir as recomendações médicas e contar com uma equipe de confiança.